Podia ser um poema. Não é. É uma coincidência. Há três anos que coincide. Há três anos que no dia em que esse carreirrinho de talvezes em que nos tornámos (era assim que o Armindo S. escrevia, em o Balancé de Eus) caminha para os cemitérios, para as campas, para os túmulos, para os jazigos, nós os dois procuramos o mar, seja lá onde for que ele se encontre. Procuramos o mar, o silêncio, até aquele frio do vento em Novembro. Faz bem à pele o vento cortante do primeiro de Novembro, dia em que os nossos mortos hão-de esperar, pacientemente, a sua vez. Há uma vida por viver.
1 comentário:
Que bonito! E que abraço eu te dava...
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