sexta-feira, dezembro 05, 2003
Sofia,
a nossa outra Sofia, prometeu um dia que quando morresse voltaria para resgatar todos os momentos que não viveu ao pé do mar. Ocorre-me isso e dou por mim a pensar no que é indispensável. acabo de passar no Bleza, e de constatar que nem o alcoól nem o fumo enevolado do cigarro passariam pelo crivo do insubstituível. a única coisa que é exactamente essa coisa e nunca outra, é a música, pressinto-o pelo treme-treme feliz dos meus passos avançando pela pista de dança adentro enquanto Maria Alice canta. a música e a poesia que como o vento, ela embala.
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