segunda-feira, março 22, 2004

Fim do Mundo

Agora, sem que nada assim o denunciasse, na consequência natural de quem se desnuda até ficar envolto num manto com que os agnósticos, os ateus, despercebidamente, clamam por um deus estranho, irreconhecível, digo sem algum pudor a entarmelar-me a voz: sim. Entre o estilhaçar da pele e o demoronar do pensamento, da linguagem, digo-te que sim. Digo que amo. Digo-te: amo.

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