sábado, julho 10, 2004

Obviamente, demito-me!

Aqui o Barnabé escreveu o que assino por baixo. E acrescento: o que mais me entristece é a falta de qualidade de argumentos de Jorge Sampaio, legitimando e validando toda a falácia e a mentira do rigor e do discurso catrastofista sobre o estado a que o País tinha chegado com Guterres. No próprio dia em que o governador do Banco de Portugal diz que houve uma excessiva dramatização da situação económica do país. Nunca percebi aliás porque ele o fazia, quando não o precisava. Sampaio apoiou as orientações económicas do governo de Paulo Portas e Durão Barroso, porque quis. Era um brinde ao populismo, à mentira, à demagogia. Hoje ofereceu o bolo-rei. Têm de continuar a fazer as vossas politicas certas, disse Sampaio. A revolta e o nojo que mentalmente me ocorre quando penso neste triste papel de Sampaio e na forma como não confiou no povo e não lhe entregou a decisão é tanta que chega a ser inconstituicional. Eu devia ter adivinhado quando o vi a chorar diante dos magos do pontapé na bola. Obviamente demito-me de cidadão deste presidente e da próxima vez que Sampaio passar à minha porta tenho uma vaia descomunal para lhe entregar!

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