quinta-feira, agosto 19, 2004
Benjamim
Este post, pelo menos na minha ideia, é de ontem, altura em que na Capital li a crónica final do Jacinto Lucas Pires, ontem sobre o nascimento do seu filho, Benjamim, ou melhor, a partir do momento em que o enfermeiro lhe passou para as mãos o filho. É, ou deveria ser, a mim não foi, mas isso é outra história, de todos os momentos o primeiro dos que nunca esqueceremos. Ficamos, como diz o Jacinto, ali, sem saber o que dizer, a ele só lhe saia o nome, Benjamim, a mim só me saia meu rico filho, e repetia, chorando, quase sem lhe ver a cara tal era a cortina de água que tinha nos olhos, nas entoações possiveis, meu rico filho, dizendo todos os hits pirosos que me vinham à cabeça, indiferente ao gozo da enfermeira parteira, indiferente a tudo, até à prevísivel narração desta história para memória futura. Bem hajas, Benjamim.
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1 comentário:
q ternura,
ela redime-nos caro jpn
púrpura
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