sábado, agosto 28, 2004

Daqui de onde o vejo

não há outro rio igual a este, o Tejo. não há nada que o disfarce. o leito onde repousa. as margens que o comprimem. as pequenas cascas de nós que balouçam, ao sabor do sopro. as luzes e essencialmente aquele luar que encaminha a luz até mim que o observo. não há outra vida como esta, a que escolhemos viver ao pé dele. e não é o que daqui vejo. é o que aqui sinto. Escrever é, acontece ou não, quando disto me dou conta.

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