domingo, outubro 24, 2004
Muitos anos para Elsinore
Levei tempo a perceber que Welcome to Elsinore era um poema de Cesariny. Ou que já a tinha conhecido naquilo a que um amigo meu chamava um autêntico porta-aviões, um porta-aviões animado por um frenesim próprio de quem por vezes também se confunde com a notícia. Apresentei-lhe um dia o Peter Pan. Parecia que ia ser um desastre. Virou-nos costas. Sentou-se nas escadas da Esplanada da Graça e desafiava-me correndo em direcção aos carros. Até que percebi o que ele queria. E o que não queria. Apresentei-o de novo a Elsinore: esta rapariga não é namorada do papá. Foi o abracadabra necessário para abrir o coração do petiz. Tanto que cheguei a ter ciumeira daquela conversa empoleirada no varandim da esplanada, altas horas da noite. Ainda ontem hoje me perguntou por aquela amiga do papá com quem ele jogava à espada. Tudo lhe serve para o efeito. Neste caso um espigão de caruma. E uma amiga habituada a viajar entre a Terra do Nunca e Elsinore. Respirar, agora plural, conecta-se com o primeiro aniversário de Elsinore.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
és um querido. e o peter pan ainda mais. beijinhos para ambos.
olá!
duplo olá, ao jpn e a carla de Elsinore!
já não vinha aqui há mt tempo, o ar tem "cara lavada"!
Enviar um comentário