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Onde foi o Homem buscar tamanhas criaturas?!
Ao mesmo tempo que ecoam as vozes de uma dor de quem vai perdendo sempre tudo, a
noite dos assassinos começa impudicamente a crescer em voz, de Telavive a Washington. Falam de paz. Saberão eles que quando a morte parece ser a única possibilidade de nos libertarmos de um determinismo em que, mesmo assim, não acreditamos, amar a vida em Ramallah é poema intraduzível?
Onde foi o Homem buscar tamanhas criaturas?!
2 comentários:
... mas a causa que ele abraçou continuará com aquele calor que hoje o deixou!
a mim, todavia, parece-me que o que de mais dramático ali ocorre é a tendência para despojar os homens da possibilidade de lutarem por causas, e ainda mais, por grandes causas. há que sobreviver e sobreviver é ali o mais lixado de todos os compromissos. não encontro ali nenhuma espécie de heróis que possa tomar como meus. Admiro o antigo guerrilheiro que, nas suas contradições e fraquezas, era o simbolo do único exemplo que pode trazer a paz àquela terra que nunca entenderei verdadeiramente: trocar a espingarda pelo ramo de oliveira e ver no inimigo de sempre, o possível amigo. Esta é uma lição de vida que tem uma grandeza inquestionável. Em qualquer tempo. Principalmente este.
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