quarta-feira, dezembro 22, 2004

Sobre a simplicidade dos textos

Eu julgava que tinha escrito um texto simples sobre a forma como tinha começado a escrever sobre as mulheres e sobre o trajecto que esse escrever fêmea no masculino tinha tido. Disse até que a partir de Esmeralda em Farol, tinha exorcizado os meus fantasmas sobre a minha construção da ideia de uma mulher. Não há textos simples. A simplicidade entra nos textos primeiro, pela tranquilidade com que os escrevemos, depois, pela tranquilidade com que os lemos.

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