segunda-feira, janeiro 31, 2005
"A luz que não desrespeita as sombras"
Fui à Seta Despedida através de uma ligação da Natureza do Mal, e de repente dou de caras com dois dos meus cineastas preferidos. Tarkovski e Bergman. Admiro Bergman como venero a dupla Stanislavski/Tchecov no Teatro e como não resgatarei aplausos a todos aqueles que conseguem trabalhar a dimensão mais profunda da nossa humanidade, a do cruzamento do relacional com o existencial. Seres em close-up com o universo inteiro, com o cosmos, a metafísica que é possível conter num silêncio, num pasmo, num olhar.
Ou numa denúncia, nunca esquecerei o Ovo da Serpente.
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