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Todas as coisas que me atormentam, tudo o que não tenho e desejaria ter, que me deixa indignada, enojada ou que me sufoca, todas as coisas que me iluminam e me aquecem, e pelas quais vivo, e tudo aquilo que me destrói - está tudo ali no seu filme; vejo-o como se num espelho. Pela primeira vez na minha vida um filme tornou-se algo real para mim; e é por essa razão que vou vê-lo [tantas vezes]: [...] para que possa realmente sentir-me viva.»
De uma carta que uma operária de Novosibirsk escreveu a Tarkovsky
(citação retirada do livro Esculpir o Tempo, ed. Martins Fontes, p. 8)
Eu acredito que este é o verdadeiro Óscar para um realizador como Tarkovsky. Neste jogo intertextual da citação da citação, roubei-a
aqui.
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