terça-feira, fevereiro 01, 2005

Um sorriso ao pé dele

Eram umas três da tarde. Senti um atravessamento. Umas saudades descomunais, uma vontade de o abraçar. Telefonei à mãe, se daria geito. A coisa arranjou-se logo ali, sempre tive dela a melhor colaboração. Quando cheguei a empregada já lhe tinha dado banho. Estava no seu pijaminha, no seu robe, a ver o Noddy. Ficou supreendido ccomigo, ali. Ainda estivemos a ver o Noddy. Aninhados. Depois mostrou-me a ilha do Peter Pan que a mãe lhe oferecera. Com a Sininho. Estivemos a jogar "bebylates". Rimo-nos. Rimo-nos. Eu sei que faço de palhaço com as minhas caretas mas estou-me ralando. Quero que ele me lembre como um tipo engraçado, que se preocupava em fazê-lo rir. Há tipos que querem ser ricos, sábios, poderosos. Eu só quero durar um segundo num sorriso que more na cara dele.

2 comentários:

Zu disse...

Gosto tanto quando escreves sobre o teu filho :)

Anónimo disse...

Se não há nada tão belo como um pequeno sorriso de uma criança,mesmo que roubado, imagino a felicidade de um pai que consegue tornar a vida do seu filho um permanente sorriso!
Andreia