sexta-feira, maio 20, 2005

Jardim do Adamastor

O Jardim do Adamastor torna-se enorme pela diversidade que o procura. Ainda não é noite nem será tão cedo. Há barcos atracados, fundeados, outros ainda escorrem para a foz. O que impressiona é a fauna humana. Trazem fatos de guerra uns, as gravatas lassas, os vestidos com aquele amarrotar de fim de dia. Há freaks, rastas, camones. Pintas. Afras. Alarga-se o Jardim pela dimensão dos mundos que consegue conter dentro de si. Há também aquela rapariga que se empoleira lá de cima, procurando lugar. Tenho uma cadeira. Deixo-a descer até ao patamar debaixo até que lhe indico, o lugar vago. Mas disso falarei depois.

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