segunda-feira, junho 13, 2005
Ai meu rico Santo Antoninho
Em frente à minha casa há um largo e dentro desse largo faz-se a festa. A festa são sardinhas uma ao preço do quilo, chouriços ao custo da dúzia, cerveja a rodos. Cheiro a algodão doce e pipoca. Barulho. Para haver festa é preciso haver barulho. Se a festa não estiver ainda no ponto, junta-se mais barulho. E gente tonta, saritonta, de baixo para cima. Depois, se chove, passa a ser, no mesmo instante, fim de festa. É triste mas é por isso que interpretamos a humanidade do mesmo modo. No Café da Vila, eu, o Mário, e o João Pedro fazemos a blogosfera possível nesta realidade a abarrotar de virtualidade. Espero até às duas e um quarto para percebe que não há festa nenhuma, nunca haverá festa alguma, a festa somos nós. Dou um salto ao B'leza, ontem estava com os pés em fogo, ardendo na areia escura do tablado. Amo quando são eles que me conduzem. Danço com irmãs. Tu que insistes nessa ideia de me pintar a casa, ela que me ensinou a dançar há tanto tempo no Ritz Club, a minha irmã de Gémeos. E no fim da noite a cereja: aquele dueto entre o Calu e a Filipa Pais. Isto é B'Leza.
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