segunda-feira, julho 11, 2005

Nota mental, 16.13

O livro arde nas tuas mãos. E, sem saberes, tens nelas a fragilidade toda. Consigo ver-te a espreitar pela janela que hás-de abrir em vidro, ao nível do chão, do rodapé da sala. Suponho que vejas, para lá dela, a história que te contei. Imagino que hesites a cada página. A história que o livro te conta é muito rápida, não vem à tona respirar. É por isso que gostas dela. É por isso, também, que te arde tanto.

1 comentário:

Amélia disse...

Idem para este apontamento:
Autorizar-me-ia a divulgá-lo entre amigos, nomeadamente no meu blogue ao longe os barcos de flores? Agradeceria uma resposta.