quarta-feira, agosto 31, 2005
Cada um é pró que nasce
Devo penitenciar-me: quando Manuel Alegre se candidatou a secretário geral do PS eu disse que essa candidatura era um embuste porque ele não tinha nem vocação nem perfil para a função e que poderia sim dar um bom candidato a presidente da república. A menos que se advogue que o melhor candidato é o que retira a sua candidatura, Manuel Alegre demonstrou ontem que há apenas uma função, não elegível, que lhe assenta como uma luva: poeta maior da nossa literatura de resistência. Mas a retirada da candidatura de Alegre funciona também como um excelente alerta para aqueles que acham que Belém é um péssimo lugar para alojar a família Cavaco e Silva: insistir na retórica da candidatura de esquerda contra a candidatura de direita é reeditar o erro de Soares filho na corrida à Câmara de Lisboa.
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2 comentários:
Hã???!!
Não percebi nada.
Não gosto de dar conselhos porque acabamos sempre por ser mal entendidos. Conto-lhe a minha reacção diante do que não percebo. E que é muito. Começo por perguntar-me se não percebi porque há algo que me parece imperceptível, ou porque está fora da minha forma de compreender as coisas. É apenas um teste, claro.
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