sexta-feira, agosto 12, 2005

A última sesta das férias com o pai

Deixei-o a dormir. Há dois dias que quase tudo corre bem. A sopa está a gosto, é preciso assoprar?, e não, 'tá boa, pai, , o banho sabe bem, a sesta vem na hora certa. Quase tudo. Uma melga ou um bicharoco que não se percebe pôs-lhe o olho inchado. As pernas todas cheias de babas. Foi ontem. Hoje de manhã fomos à esplanada e ele aponta para as muralhas do castelo. Lá fomos nós. O Castelo de S. Jorge está mais animado. Bares, exposições, música. Não é ainda o que se vê por essa Europa dentro mas já sabe bem. Chegámos tarde para o almoço mas foi como se tivessemos chegado pontuais. Eu sei, sinto-o, ele já não está cá.

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