terça-feira, agosto 30, 2005
Objecção de Consciência
Ontem o António Pedro veio cá para uma caipirinha e de repente reparámos que fomos objectores de consciência quase na mesma altura. Não havia ainda estatuto definido. Não se sabia o que iria ser. Temiamos o pior. Na Europa a Objecção de Consciência já era uma prática reconhecida e interiorizada, em Portugal o objector já era um pouco mais reconhecido que o desertor. Estávamos por isso preparados. Andámos ainda alguns anos com a vida incompleta, à espera de um declaração formal. Afortunadamente quando o Estatuto veio chegou modernaço, contemporâneo, europeu. Quando eu fui objector havia uma Associação, a ALOC, a Associação Livre de Objectores e Objectoras de Consciência, que nos ajudou incessantemente. Iam para a porta dos quartéis destribuir minutas para requerer a objecção, aconselhavam, tinham reunião e sessões de esclarecimento. Prestavam um serviço relevante.
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