quarta-feira, agosto 24, 2005
Um amor assim tão pornográfico
Os seres falam a linguagem das espécies. Todos os seres incluindo os amantes. Talvez até o gesto do amor comece por ser isso, um furioso encontro dos amantes com a sua espécie. Com a cobra entalada entre pernas. Com a boca interior fumigada pelo desejo. O palato a tresandar a maçã. Talvez por isso esse jogo meio infantil de dizer indecências ao ouvido a que os amantes se entregam. Já tentei dizer fode-me, come-me, mas o meu momento de exarcebada exaltação pornográfica foi quando eu lhe disse,
sou teu meu suave e doce amor.
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1 comentário:
O amor é assim saltitante entre a ternura e a volupia desmedida.
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