segunda-feira, setembro 12, 2005

Cosmopolitica

Depois de falar sobre o meu fascínio pela dimensão política do amor perguntei-me, mas afinal, como é que vês o mundo? Diante do amor recarrego-me de optimismo. Não acredito no entanto que nos safemos desta nossa aventura no cosmos com garbo e elegância. Ninguém sai vivo daqui, não é essa a questão, por maior apreço que tenha pelo Rei Lagarto. A questão é que nascendo para morrer, sendo por isso quase toleima pensar que nosso mundo poderia escapar a essa desaparição, temos vivido como se nos quiséssemos encontrar com a morte ao dobrar da esquina. E se tudo for como é quase tudo na nossa vida neste mundo até inventaremos a imortalidade um dia depois da nossa morte. Sou assim um optimista que partilha uma visão pessimista sobre o mundo.

2 comentários:

cbs disse...

:)
Chamarias a isso uma Fé sem esperança?
Ou será ao contrário, Esperança sem Fé?

Abraço

Anónimo disse...

o amor é um optimista frustrado.

fep