sábado, setembro 10, 2005
Panquecas do Google
Abri a janela. Estava tudo demasiadamente longe de ti. E de mim. Às duas da manhã ninguém telefona para perguntar como se fazem panquecas. E eu estava-me borrifando para as panquecas. Elas tinham sido o ardil para te trazer de novo a mim. Iria comer metaforicamente as panquecas, pensei. O mundo hoje é diferente, sem dúvida. Vou ao google, escrevo panquecas e de repente sei como. Leite, açúcar, um ovo. Farinha. Pego na batedeira. Metade do volume voa, foge para os azulejos. Mas é quando despejo a massa na frigideira untada e começo a sentir a massa a ganhar consistência que penso, se alguma vez te voltar a encontrar, farei panquecas.
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1 comentário:
Assim já fiz panquecas e pedi a receita com o mesmo interesse, ou seja, nenhuma vontade de comer panquecas. Fiz também pudim de leite condensado, cuja receita eu tinha, mas tinha também a vontade, sincera de acertar o ponto da calda. De receita em receita, fui tendo coragem de ser direta. E a pedir receitas, quando delas tinha vontade. Gostei das panquecas. Abraço.
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