segunda-feira, outubro 03, 2005

Etern(ur)idade

Desmancho-me numa frase: o meu amor. Ser combustão. Lenta ardidura, ardendo, durando. Não sou uma frase batida. Sou eu batido pelo vento, pelo sururu do texto, das palavras. A palavra vida e a palavra dádiva, articuladas num novo vocábulo. É sempre que aqui me vejo que pressinto o que é o tempo em que a eternidade faz de nós cousa mais humana.

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