terça-feira, novembro 22, 2005
Jardinagem
Aquele canteiro é o dos amores-perfeitos. Aquele ali, o que está vazio. Perguntaram-me no outro dia por que é que estava vazio. E eu respondi como soube, a pergunta tinha o seu quê de embaraçoso. Disse que ele não estava vazio. Mas não tem nenhum amor-perfeito, insistiu. Não existem amores perfeitos. O que preenche, o que enche, até ao transbordo, aquele canteiro, é a ideia de que não existem amores perfeitos.
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