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Tal como no provérbio, hoje no DN a última é a primeira: Clemente Lima, nome adequado à função de responsável pela Inspecção-Geral da Administração Interna na sua tomada de posse não só reclama para as forças de segurança uma cultura de humanismo, tolerância e mediação, como também assinala " a resposta simplista aos sentimentos de decepção e insegurança: reclama-se o aumento do número de agentes policiais, a musculação da acção punitiva, a construção de mais esquardas e prisões, exige-se uma atitude securitária e o agravamento das penas dos delinquentes". Vai mais longe, quando denuncia que embora este caderno reinvindicativo estimulado pela demagogia não tenha sido tornado programa politico, favoreceu a " violação dos direitos fundamentais dentro das esquadras e postos policiais, o desregramento da prisão preventiva e a sobrelotação dos estabelecimentos prisionais."