terça-feira, janeiro 17, 2006
As suas mãos
Descemos os dois as escadarias do Caracol da Graça. Agarro a sua mão na minha. Agarro-a como se tivesse lá dentro um tesouro, o meu maior tesouro.
O único tesouro que faz do meu tempo uma caixa-forte. São duas mãos, duas, uma de cada lado da minha vida. E são tão mãos e tão minhas que eu começo a escrever este texto sobre o Caracol da Graça e depois, agora, quando acabo, vou mudar o título e percebo,
a beleza do Caracol da Graça é este serpentear em que a minha vida, na sua mão, se tornou.
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