sábado, junho 17, 2006
As noites sem o meu amor
As noites sem o meu amor são dias; dias em branco, como quando a claridade custa a passar pela peneira do tempo e até os segundos pesam. Resisto, devo existir para além da minha querença. Eu tento inventar-me noutro lugar, noutra hora, digo por exemplo, dançarei. E danço. Mas cansam-me logo os pés. Dir-se-ía que a minha alma ficou repleta de varizes, de pequenos rebentamentos dos vasos sanguíneos.
Antes fossem breves as noites sem o meu amor.
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