quinta-feira, setembro 21, 2006

Areia nova, um deserto por preencher

Já começo a sentir uma pequena bossa a nascer-me nas costas. Sou um dromedário. Disseram-me no outro dia, esvazia-te cada dia um bocadinho. Um dia voltarás a acordar cheio, pleno. Sou um dromedário cheio de medo de queimar os pés na areia escaldante que é viver entre os meus próprios arquétipos, mitos.
Até onde devemos ir? No longe, até onde deveremos ir?

2 comentários:

Elisa disse...

Joaquim... por que te interrogas tanto? Que interessa até onde podemos ir, quando ao fim de todas as estradas não há saída?
Beijo

Anónimo disse...

Mas como dizia o Cervantes "A estrada é sempre melhor do que a estalagem".É sempre melhor viver, viver, viver, do que antecipar qualquer coisa que ainda nem se sabe o que vai ser.