quinta-feira, setembro 21, 2006

As portas da cidade

Chove. O metro parado. Filas intermináveis de gente, um carreiro de talvezes entre o trânsito, a empaparem as ruas. Tudo isto é mais evidente assim, com os pés ensopados de água, do lado de fora de um autocarro cheio de sardinhas em lata, rumando a nenhures, e com aquele enorme desconforto de quem só pensa em chegar à grande cidade.

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