Voltarei a Madrid este Outono, lembrei-me agora, arranjando motivos para sorrir. Sabe-me bem em tudo. Até a solidão. E desta vez quando subir ao Circulo de Belas Artes encontrarei a exposição de Mário Cesariny. Sabe-me bem demais a solidão quando há uma exposição do Cesariny. Sabe-me bem tudo. Sabe-me bem a minha pele, a minha cor, a minha idade. Tudo. Aqueles churros tardios depois de uma noite de salsa. O teatro que se esconde na Joy Eslava. A Plaza Mayor, o visitar cusco daquelas janelas acesas imaginando quem poderá viver naquele lugar. Os jardins ao pé do Museu. A feira dos livros. Voltarei ainda ao Prado. A passear nas ruas com os meus breves amigos madrilenos. Há qualquer coisa de indefenível nas viagens que fazemos.
sábado, setembro 23, 2006
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