segunda-feira, novembro 20, 2006

a inesperada beleza dos dias

aprecio a beleza dos dias que, por um desagravo qualquer, quantas vezes inesperado, se tornam belos. sou um esteta, hei-de mais tarde confirmar, e de toda a beleza, distingo esta, a inesperada. eu não esperava por exemplo saber que às duas da tarde, no terraço daquele hotel de charme do largo de camões, era de tal forma mágico o casamento da luz com as águas que parecia que havia mais água na luz, mais luz, na água. era tanta, e em quantidades tão desporporcionadas, que eu próprio me fiz ali inteiramente de água e de luz.

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