Tinham-me dito que quem passa a fazer e desfazer malas se habitua a lá colocar pouca coisa. Se acostuma à ideia de não depender desses objectos- dispositivos para reavivar a memória de quem somos.
Agora que a minha mala está mais leve (não tanto quanto estará um dia, para o bem das minhas costas) tenho muito medo de esquecer quem sou, os lugares, as palavras exactas dos amigos. O cheiro do oceano quando o sol se põe.
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