quinta-feira, dezembro 07, 2006
Escrita Criativa
Ele era uma espécie de Ricardo Araújo Pereira mas em mau. Descobriu a escrita criativa certa vez, ao tropeçar numa valeta, num dia de chuva. Não sabe dizer mais nada sobre o assunto. Excepto que não sabia cantar e que, naquela circunstância aziaga, nunca lhe teria passado pela cabeça fazer uma serenata. Foi aí que inventou os unhappy end's. Ao princípio todos gozavam com ele. Ninguém queria saber das regras necessárias para a criação dos finais infelizes. Agora é ele que goza com todos. Os grandes e os pequenos deste mundo, indiscriminadamente, encomendam-lhe a obra. É por isso com indisfarçável orgulho que ele tanto fala do seu grande amigo, e maior cliente, George, o texano, como da Marluce, aquela cabeleireira de Massamá.
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