quarta-feira, dezembro 27, 2006
Os dias desavindos
Em dias como este aprecio a delicadeza com que a vida entra dentro de mim. O dia tem de vir manso. A luz, subalterna, ligeira, crepuscular. O tempo, esparso, cuidadoso, delicado. O próprio pensamento tem de vir cerimonioso, como se dissesse,
posso entrar?
Começo por me tornar desavindo com os dias como este. Tudo parece ser demais, ou de menos. E de repente, aquilo que era frio torna-se doce. Doçura. E eu acabo por gostar dos dias desavindos.
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