terça-feira, janeiro 23, 2007
Democracia Virtual
Durante o Prós e Contras tive várias vezes um flash-back das assembleias de moradores, das reuniões plenárias e de outros eventos próprios da euforia revolucionária. Aliás foi essa patine revolucionária que me fez seguir com mais atenção o programa onde Fátima Campos Ferreira se conseguiu suplantar a si mesma na sua absoluta falta de qualidades para imprimir alguma seriedade ao serão. A plateia estava bem composta e unânime. Ainda bem que aquilo não era um tribunal popular. O advogado de Baltazar, um juíz desembargador, o Director Geral da Segurança Social, uma procuradora que testemunhou no processo e Vilas Boas, um psicólogo, responsável por uma instituição de guarda de menores. Na plateia os promotores do habeas corpus, e muitas pessoas ligadas aos centros da segurança social de todo o país. Para além da mãe biológica. Uma coisa importante ficou ali discutida e foi reforçada tanto por Miguel Gaspar como pelo director do Refúgio Aboim Ascenção e pelo juíz Madeira Pinto: há uma componente de afectividade e emotividade que é necessário tornar sócias da racionalidade jurídica. Outro ganho: o perceber-se que uma coisa é a situação penal do sargento Matos Gomes, outra é a resolução da situação daquela criança.
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