sexta-feira, março 30, 2007
Salpicos de luz
No outro dia trouxe este fio de pequenos cristais da Celta. Não sabia porquê. Calhou-me. Está pendurado no seu relógio cinzento, que coloquei na cozinha. E aos poucos reparei que quando o sol dava na janela, a luz se espalhava por todos os lados. Agradou-me essa ideia de que ela se desfazia em luz. Há mais de quatro meses que se foi e e ainda me ensombra a ideia de que não voltará. Venho da esplanada. Olhei lá para baixo, para a Rua do Terreirinho, como sempre o fazia quando queria enxotar a solidão. Nunca mais voltarão. Aceito isso. Estive sentado neste fim de tarde, apreciando esta calma, pensando neles, nestes salpicos de luz que espero, iluminem de bondade a minha vida.
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1 comentário:
Uma memória luminosa, como o texto e o amigo.
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