segunda-feira, maio 28, 2007

Tarde nos Olivais. Depois do descafeinado do pai levo-o aos baloiços, ao parque, ao pé da Bedeteca. Encontro uma amiga e ponho-me à conversa com ela, uma conversa que era um flashback com trinta anos, enquanto o Pedro experimenta os vários aparelhos. A certa altura sai do parque e vai até ao largo, aquele que ficou conhecido como o Largo das Sete Tetas, por causa dos seus pequenos montes. Está por ali uma data de tempo e eu começo a ficar preocupado por o ver tão sozinho. Está a olhar para o chão, angustia-me vê-lo assim. Uma rapariga, a filha da minha amiga, vem ter com ele e ele não lhe liga nenhuma. Não gosto mas não me meto. Ele é que sabe. Passado uns vinte minutos vem chamar-me para me ir buscar. E eu a penalizar-me por lhe estar a porporcionar uns momentos de seca. Quando lá chego é que percebo: - Pai, olhe este formigueiro. E ainda há pouco vi a formiga rainha. É muito grande.

3 comentários:

cube disse...

Olá. Reparei que o teu filho te trata por "pai", recorrendo à forma formal. Poderias explicar-me as razões que te levam a este trato? Obrigado. Abraço.

Mónica (em Campanhã) disse...

coisas, gente, mundos e mais mundos dentro dele

cube disse...

:)