Em 1948 foi um campo de palestinianos refugiados, em fuga da primeira guerra israelo-árabe. Hoje é um labirinto devastado, onde cortinas de fumo sobem aos céus sugando e aspirando os que morrem pelas ruas ao som da metralha e das baterias de morteiros. O espaço entre as duas imagens sustém a demagogia. Não é preciso dizer que o labririnto de Nahr al-Bared não está circunscrito às ruas ensaguentadas de Nahr al-Bared.
.......
"O Labirinto de Nahr al-Bared", é o título do "Grande Plano" do Público (página central), com uma foto de Jerry Lampen, Reuters.
1 comentário:
Na abertura do Festróia passou "Invisíveis", um filme realizado a seis maõs sobre histórias de sofrimento de que ninguém fala- pode ser simplesmente o medo da noite- por se ser menino em Àfrica e poder ser raptado para criança soldado.
Se um dia o filme sair do circuito marginal para as salas de cinema, não o percam. Talvez aconteça porque um dos episódios-fantástico na sua contenção-é assinado por Wim Wenders. O filme é financiado pela ONG Médicos sem fronteiras. Labirintos, como dizes, às vezes parece que não conseguiremos sair deles.
~CC~
Enviar um comentário