quarta-feira, julho 04, 2007
A cidade onde vivo
Não vou votar nas próximas eleições intercalares porque nunca mais mudei a minha residência eleitoral desde que, de 92 a 98, morei no deserto. Talvez seja uma forma que encontrei de tornar um pouco mais especial à minha deslocação até à mesa eleitoral. Sempre que lá vou aproveito os sessenta minutos da viagem para pensar na minha vida, no que mudou, no significado político do voto. Desta vez pensei em romper definitivamente o vínculo com o deserto, mas já não fui a tempo. Vou assim ter de assistir a estas eleições como se não fossem comigo e, ao mesmo tempo, sabendo que são decisivas para melhorar a vida da cidade onde vivo. Talvez por isso, embora o meu candidato fosse o António Costa, por quem tenho uma verdadeira admiração enquanto político, encaro com alguma expectativa positiva a participação de tantos candidatos. Há muitas ideias excelentes a serem trazidas por candidatos derrotados. Espero que os vencedores tenham o bom senso de as aproveitar.
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