Uma ou duas vezes por ano, enche-se-me o peito. Um sentimento ingénuo, sorridente, de uma ponta à outra deste frágil fio de linha. Apetece-me então ser este personagem. Dá-me até um pequeno assomo de soberba. Ou será de garbo? É a vantagem de se ter uma vida medíocre: os pequenos feitos não deslustram a humanidade que se reflecte na sombra dos espelhos e faltam-nos as grandes patifarias, as grandes maldades, os pecados capitais. O que é a liberdade num ser humano, numa pessoa? Esperar, realizar, sonhar? Ou conseguir fazer passar os dias sem desespero? A liberdade, uma maluca que sabe bem quanto vale um beijo, como canta Palma?
1 comentário:
A liberdade de sonhar e de ousar...
Vem ao Vladimir e expressa a tua opinião sobre o nosso "Portugalinho"...
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