quinta-feira, março 20, 2008

Bicho de contar

Hoje foi um dia santo. O dia acordou sem sirenes, despertadores, nem o correr dos estores para inundar de luz a dança daquele quadro de Matisse. Do habitual apenas o seu debruçar sobre a cama para um demorado beijo de despedida. Depois, uma santa tarde no quintal. Fiz um canteiro para as courgettes. Reguei. Fiz uma pequena cerca. Apanhei urtigas e ervas daninhas. Lição de vida: não é por as arrancares que elas deixam de crescer cada vez mais depressa. Nem é por semearmos que as plantas se vão tornar viçosas. Adiante. Depois do quintal o post, poderei eu existir sem me contar?

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