terça-feira, maio 06, 2008

Verão de Maio

Estes dias de Maio a começar são sempre bons para o prazer. Passeios a pé pela areia molhada, pai, vamos até ali ao fim da praia!, esta ideia de ir até ao fim da praia, onde é que aprendemos todos as mesmas ideias?, a mesma forma de pensar?, do outro lado do túnel de pedra a possível passagem para a adraga, o penhasco de pedras é imponente, a vista treme, estremece, voltamos a correr, inventamos exercícios enquanto corremos, jogamos com as raquetes dentro de água só para atirar voos malucos e podermos mergulhar na água fria, depois batemos recordes com as raquetes, confesso que quando ele me disse, vamos jogar pai, eu pensei, não tem piada nenhuma, não consegues dar mais de dois toques, de repente começamos a entendermo-nos, chegamos aos 24. Aí, só aí, ele confessa que igualámos o recorde com o tio. Depois passamos os 34. Igualámos o recorde que o tio tem com a prima mais velha. E depois, já no pequeno jardim em frente da casa de Galamares, a confirmação: 68. Sessenta e oito toques de raquete. Abraçamo-nos como dois campeões. E somos, à nossa maneira somos os nossos campeões.

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