"O Simão és tu por uma pena.Estás na mesma, pareces repousado até, lá aonde estás deves fumar umas cigarradas boas, sem ser às escondidas da mãe e dos médicos. Continuam iguais os teus olhos de azul marinho donde sempre vieram as palavras certas para me apaziguar as inquietações de todas as idades. Hoje estou outro, relativisado e com os teus assomos de paciência, mais aparente do que real. Agora sou um filho com rugas marcadas, e tu, pai, sem idade nem velhice, mas sempre com as mãos mais macias do mundo. Às vezes deixo crescer a barba a ver se me pareço contigo, mas não resulta, eu sou mouro e tu celta, nunca consigo ficar com esse teu ar de principe da Baviera."
terça-feira, junho 17, 2008
Esse teu ar de principe da Baviera
Eu disse que quando escreve assim, estremeço. E depois ele escreve sobre este chá pelas cinco da madrugada e eu faço o quê?
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1 comentário:
uma bela descoberta. já linkei :)
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