"O Estado diz-nos que os pobres - em especial se forem negros ou
ciganos - têm apenas direitos"
Não foi Le Pen que disse isto. Tenho pena de que este tipo de discursos possam andar na rua, mesmo que num saco de plástico, num
jornal como o Expresso, na boca de um jornalista como Fernando Madrinha.
Bastaria que ele tivesse feito um pequeno exercício de escrita criativa para
perceber o que a sua afirmação esconde: "O Estado diz-nos que os pobres, que
têm apenas direitos, são especialmente negros e africanos."
É claro que muito mais se podia dizer se a conversa
fosse mais séria. Como por exemplo os cinco licenciados que existem entre os cinquenta mil ciganos. Mas não é. O mais sensato é mesmo voltar a meter o jornal no
saco, entender este como uma espécie de preservativo e esperar que uma passagem
pelo próximo ecoponto resolva o problema.
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