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estou sentada numa cadeira de verga coberta de areia
tenho os pés descalços
visto-me de giz o teu olhar é um quadro negro
um solavanco dizes-me é a ossatura da dor inquieta
também para ela não tenho abrigo murmuro
ainda assim mordes os meus lábios engoles as minhas palavras
como quem procura uma dose letal
sem anteparo não somos desse outro jardim
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