Tinha acabado de ligar a televisão quando me apercebo que há um assalto em directo na SIC. Filme luso, produção esconsa mas hiper-realista. O impasse, as legendas, o subtitulo. De repente tiros, uma mulher a correr e os policias a entrarem na agência bancária. O filme dos acontecimentos voltou uma, duas, três mil vezes. Os jornalistas que cobriam este directo tornavam cómico o drama. O filme dos acontecimentos poderá ser vendido a centros de formação das escolas de comunicação social. É isto a riqueza da farsa, o ser soma de todos os géneros, drama, comédia, tragédia. E acção. Com negociadores. E com o Moita. Não há drama policial que não culmine em Moita Flores. Por sugestão do Mal andei por aqui e acoli e fui o post do jpt. Faço minhas as suas notas sobre a forma como se falou dos brasileiros. Ou com a ideia de que deixar sair os sequestradores não teria trazido grande mal ao mundo. Não fosse a porra dos sinais. Os sinais que se dão. Os sinais que se recebem. O que estraga isto tudo é o raio da semiótica.
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