À medida que Fátima Campos Ferreira ía ficando muito excitada com a questão da negritude do Obama eu ía sentindo um crescente tédio. O será que a América está preparada para um presidente negro?, enjoa. Não haverá nada mais relevante a discutir nas propostas de Obama do que a sua raíz queniana, africana, pensava eu enquanto ía dando conta, com algum gozo, de que a apresentadora do Prós e Contras começou primeiro por inchar no comportamento e depois no corpo. Mas depois duas pessoas destacaram, e bem, que naquela plateia apenas havia quatro partidários de Mcain e que essa sondagem era bem diferente daquilo que se passa nos EUA onde o estadounidense comum é conservador, racista e xenófobo e eu vacilei. Acabei apenas por achar estúpido o especular sobre o assassínio de Obama, assim tornado num segundo Kennedy.
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