É quase automático: abro o respirar, no canto superior direito diz-me para iniciar sessão, clico e depois há um impulso para abrir a janela do criar mensagem. É quase sempre assim. E depois começo a dizer uma das primeiras coisas que me vem à cabeça. É fácil, quase intuitivo fazê-lo. Tenho muitos anos de escrita avulsa e é fácil para mim alinhar umas quantas palavras e dar-lhe um formato de texto, neste caso de post. Por outro lado também está frio, tenho uma camisola de gola alta e isso, explique quem saiba, internaliza-me. O meu corpo reage bem ao frio e sinto os meus músculos do rosto esboçarem um sorriso. Por quê? Não sei. Nem sei se é sorriso a sério. Ainda há pouco quando este pequeno distender de músculos se me assomou à face congelei-o e com essa exacta expressão fui ao espelho da casa de banho tentar vislumbrar o meu sorriso. Não estava lá. Foi aí que eu percebi porque é que, por mais que eu jure a pés juntos que estava a sorrir, a maior parte das minhas fotografias não me apanham a sorrir. Os espelhos e as máquinas fotográficas partilham dessa comum limitação tecnológica: não captam os sorrisos interiores. Mas eu estou a sorrir. Sei pelo prazer que sinto nisso.
2 comentários:
As máquinas ainda não têm aquele feeling!
Gostei muito de conhecer o teu "ar" e de te ler.
Vou voltar :-)
Um óptimo fim de semana
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