Fim de tarde na Gulbenkian, no outro dia. Na hora em que os patos começam a tomar conta de tudo em voos rasantes às nossas cabeças. E que fazem slide na água. A hora do recreio. Depois, da mesma forma desaparece o barulho e ficamos nas pequenas coisas. O reflexo pasmacento das águas. Aquele rapaz a fazer a sua prática de yoga. Um para de namorados. A rapariga que lê Cartas a um Jovem Poeta. E de repente três tartarugas ( ou seriam cágados) que se aproximam de nós. A cidade, como tantas vezes, lá fora. Há ali um micro clima de silêncio, de quietude que saboreamos.
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