quinta-feira, março 11, 2004
Vago, impreciso e brumoso
Foi assim que o Luís chamou a um texto que vale a pena ler, reler, tresler. É um texto sobre o amor. Mas não é bem sobre o amor. Ou não é só sobre o amor. Ou é sobre o amor que contêm em si tudo aquilo que arde. E não só aquilo que arde. Também aquilo que pode arder. Ou vir a arder. E eu não sabia que, no segundo milénio, se podia viver assim. Mas se calhar não é só viver. Se calhar é também contar. Narrar. Talvez o que o Luís seja, é um longo e interminável contador de histórias. Ou talvez não de histórias. Da sua história. Um longo e interminável contador da sua história. Só que não me pareceu que fosse a sua. A mim que não conheço nenhuma, nem a dele, nem a que só supostamente é sua, não me pareceu a sua, a propriamente sua, mas sim uma história, uma história maravilhosamente contada é certo, mas uma história, desamarrando-se de um qualquer porto e sulcando livre e fogosa os mares do nosso imaginário. Eu sei que tudo isto é vago, impreciso e brumoso mas não sei dizê-lo de outra maneira. E apetecia-me...
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