sexta-feira, maio 28, 2004

Argila

Não esquecer de trazer os tecks, assentei. Há muito que me apetece trabalhar com o barro, vai ser agora, nas tardes da Terra do Nunca. Não é ainda aquela argila, aquela terra fresca, com cheiro a musgo e a lama com que aprendi a brincar, em criança, no Sobreiro, sob o olhar complacente de José Franco, quando nos íamos sentar à sua porta, maravilhados pela vida daquele homem cujo futuro passava por ser uma brincadeira permanente em tardes de sol e prazenteio.

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